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Resenha: Mago – Livro Dois – Mestre – Raymond E. Feist

capa_Rainha_da_Chuva.aiEditora: Saída de Emergência
Autor: Raymond E. Feist
ISBN: 9788567296036
Edição: 1
Número de páginas: 432
Acabamento: Brochura
Compre: Amazon
Classificação EDS:  100 de 100 pontos

Passaram-se três anos desde o terrível cerco a Crydee. Os três rapazes que eram os melhores amigos do mundo encontram-se agora a quilômetros de distância uns dos outros. Pug, um escravo dos Tsurani, está prestes a se tornar um dos maiores magos que já existiram. Tomas, um grande guerreiro entre os elfos, arrisca-se a perder sua humanidade para a armadura encantada que veste. Arutha, Príncipe de Crydee, luta desesperadamente contra invasores e traidores para salvar seu reino.

Minhas impressões

Faz um bom tempo que li esse livro, mas fiquei devendo a resenha dele. Algo injusto, já que o livro é excelente, mas deixemos a ressaca literária de lado e vamos à resenha.

Mago livro dois não é daquele tipo de continuação que enrola o leitor relembrando tudo que aconteceu pra continuar a história. O segundo livro começa exatamente de onde parou o outro, a história de Pug em seu “cativeiro”. Se não me engano no final do primeiro livro, Pug é descoberto por um dos magos de Kelewan e é levado para a “escola” deles para ser testado. Aqui a trama começa a ficar interessante.

Pug no seu planeta natal, Midkemia, já mostrava habilidades com magia, porém não conseguia progredir com os ensinamentos de seu mestre. Algo com o tipo de magia basica que ele praticava o impedia de seguir em frente. Não é o caso nesse planeta. Aqui os magos são tidos como santos. Chamados de Grandes, eles tem suas próprias leis e tem seu devido espaço para aprenderem e dominarem a magia elemental e é essa magia que Pug começa a mostrar excelência. Com pouco tempo de ensinamento ele já mostra uma evolução que outros aprendizes não tiveram e (encurtando bem a história) acaba se “graduando” com louvor.

Por ter se mostrado tão bom no entendimento da magia e dos conceitos desse novo planeta Pug ganha um lugar de destaque, mesmo sendo forasteiro e assim ele ganha espaço próprio para aprender mais sobre a cultura de sua nova pátria. Lembram-se da escrava que ele se apaixonou no primeiro livro? Pois é, ele se casa com ela (juro que é o único spoiler que dou).

Pois bem, seguindo um pouco em frente pra não revelar nada, vou falar sobre o que eu senti em uma determinada parte do livro.

Em uma espécie de torneio neste novo mundo, Pug não gosta do que vê. Seus compatriotas de sua antiga terra natal, sendo massacrados e aí meus amigos acontece algo incrível. Sabem aquela sensação que você tem quando um vilão terrível de um filme, que passa o filme inteiro fazendo maldades, no filnal do filme acaba perdendo pro herói? Aquela sensação de satisfação misturado com alegria que vai preenchendo o peito quando finalmente o cara é derrotado? Pois é algo assim que eu senti quando li essa parte. Foi aqui que eu vi o quanto Pug é poderoso.

Por esse evento acima, Pug é obrigado a fugir pra sua terra natal. Nesse retorno ele acaba percebendo quanto tempo passou fora e como seus amigos cresceram. Tem outro detalhe que ele percebe também. O inimigo não é a guerra. O inimigo maior não são os dois mundos brigando e sim um bem pior que está chegando.

Enfim, a continuação da saga é incrível. Os acontecimentos que tanto esperávamos, a grandeza que queríamos ver em Pug no primeiro livro, vemos no segundo. Como falei uma satisfação de ver Pug crescendo vem com cada página lida. Sem contar a ansiedade de saber o que ele vai fazer em seguida. Se você leu o primeiro e ficou na dúvida se a saga era boa, você tem problema, saiba que é sim e recomendo com toda certeza do mundo que você leia o segundo. Não vai restar dúvida nenhuma que o autor é excelente e que a saga é obrigatória na sua estante.

Até a próxima =]

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