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Os 50 melhores livros de terror

Estava navegando pelo Flavorwire e achei essa lista sensacional com os 50 melhores livros de terror e resolvi traduzir para o blog. Claro que existem outros por aí, mas achei a lista excelente. Li alguns desses e agora já tenho mais um monte de livros na lista para comprar =)

A lista é bem variada no assunto terror. Você pode encontrar assassinos, monstros, terror psicológico, etc. Confira e comente qual seu preferido.

1 – A Coisa (It) – Stephen King
Durante as férias escolares de 1958, em Derry, pacata cidadezinha do Maine, Bill, Richie, Stan, Mike, Eddie, Ben e Beverly aprenderam o real sentido da amizade, do amor, da confiança e… do medo. O mais profundo e tenebroso medo. Naquele verão, eles enfrentaram pela primeira vez a Coisa, um ser sobrenatural e maligno que deixou terríveis marcas de sangue em Derry.
Quase trinta anos depois, os amigos voltam a se encontrar. Uma nova onda de terror tomou a pequena cidade. Mike Hanlon, o único que permanece em Derry, dá o sinal. Precisam unir forças novamente. A Coisa volta a atacar e eles devem cumprir a promessa selada com sangue que fizeram quando crianças. Só eles têm a chave do enigma. Só eles sabem o que se esconde nas entranhas de Derry. O tempo é curto, mas somente eles podem vencer a Coisa. Em It : A Coisa, clássico de Stephen King em nova edição, os amigos irão até o fim, mesmo que isso signifique ultrapassar os próprios limites. Compre aqui

2 – Piercing – Ryu Murakami
Um o homem da Renascença para a era pós-moderna, Ryu Murakami-músico, cineasta (Tokyo Decadence), personalidade da TV e autor premiado, ganhou um culto de seguidores no Ocidente. Seu primeiro romance, Almost Transparent Blue, ganhou mais cobiçado prêmio literário do Japão e vendeu mais de um milhão de cópias, e seu mais recente thriller, In the Miso Soup, deu aos leitores um novo sabor da sua imaginação incrivelmente ágil. Em Piercing, Murakami, em seu próprio estilo, explora temas de abuso de crianças e o que acontece aos sem voz entre nós, tecendo um conto perturbador, entre duas pessoas que se encontram e, em seguida, são forçados a machucar um ao outro profundamente por causa do espectro do abuso de quando eram crianças. Compre aqui.
3 – O exorcista (The Exorcist) – William Peter Blatty
Quatro décadas após chocar o mundo inteiro, a obra-prima de terror de William Peter Blatty permanece uma metáfora moderna do combate entre a fé e o profano na forma de um dos romances mais macabros já escritos. Edição comemorativa aos 40 anos do livro em 2012 e 40 do filme em 2013. O livro apresenta um capítulo inédito. “Uma história incrível… intensa, forte e completamente viciante, uma combinação hipnótica de lição de moral e história de investigação sobrenatural. Uma parábola de nossos tempos, uma conquista surpreendente.” — The London Sunday Express. “Poucos leitores não se deixarão afetar. Bem-escrito, O exorcista está para a maioria das histórias do tipo, como uma equação de Einstein está para as planilhas de um contador.” — New York Times Book Review. “Um livro que não dá para parar de ler. Poe e Mary Shelley reconheceriam [Blatty] como integrante do limbo ambíguo entre o natural e o sobrenatural… De arrepiar.” Compre aqui.
4 – Ghost Story – Peter Straub
Quatro homens idosos na cidade aterrorizada de Milburn, Nova York, um ato realizado inadvertidamente em sua juventude voltou para assombrá-los. Agora eles estão prestes a aprender o que acontece com aqueles que acreditam que podem enterrar o passado – e fugir com o assassinato. Bestseller clássico de Peter Straub é uma obra de “superb horror” (The Washington Post Book World) que, como qualquer boa história de fantasma, resiste ao teste do tempo – e evoca os nossos medos mais obscuros e pesadelos. Compre aqui.
5 – Psicopata Americano (American Psycho) – Bret Easton Ellis
O psicopata americano é um dos mais radicais relatos sobre a banalidade da violência, do consumo e do vazio da geração de yuppies que viveu sua juventude nos anos 80. O protagonista é Patrick Batemann, um jovem de 26 anos que de dia fatura uma fortuna trabalhando em Wall Street e à noite se acaba em festas regadas a cocaína e uísque. Quando se sente muito entediado, sai pelas ruas de Nova York assassinando brutalmente mendigos, torturando prostitutas e todos aqueles que de alguma forma o entediam. Sem piedade, sem remoço, sem consciência, em seguida saindo para tomar um drinque ou fazer compras em lojas de grifes.
Essa violência explícita fez com que o lançamento da primeira edição de O psicopata americano, em 1991, fosse coberto de polêmica: as associações feministas protestaram, a editora que inicialmente iria publicar o livro acabou recusando-o e escritores saíram em defesa do direito de expressão. O livro – tido como “inflamável” – acabou sendo levado ao cinema em 2000, com Christian Bale no papel principal, levantando uma série de reflexões sobre a obra de Bret Easton Ellis, que produziu um dos mais perturbadores e provocativos relatos de uma geração. Compre aqui.
6 – A Casa Infernal (Hell House) – Richard Matheson
Por mais de vinte anos a Mansão Belasco permaneceu vazia. Tida como o Monte Everest das casas mal-assombradas, essa construção de aspecto imponente e sinistro testemunhou cenas inconcebíveis de horror e depravação. No passado, duas expedições com o propósito de investigar os segredos que a casa encerrava terminaram em assassinato, suicídio e loucura para seus integrantes. Agora, uma nova investigação tem lugar, levando quatro estranhos ao local interditado, determinados a esquadrinhar a Mansão Belasco em busca de respostas definitivas sobre a vida após a morte. Cada um dos membros da nova equipe tem suas próprias razões para enfrentar os tormentos e tentações indescritíveis da mansão; mas, será que alguém consegue sobreviver ao mal que espreita na casa? Compre aqui.
7 – Drácula – Bram Stoker
Bram Stoker publicou seu romance Drácula em maio de 1897, estruturando-o como um romance epistolar, escrito a partir de uma série de cartas, relatos, diários pessoais, reportagens de jornais, registros de bordo, etc. A solução narrativa do autor foi brilhante: narrar a história a partir dos diários e memorandos de seus protagonistas, com isso as confissões e desesperos dos envolvidos na trama vão dando forma ao perigo, que só muito depois se torna completamente evidente. Ele nos apresenta também os costumes, tradições e a cultura da Inglaterra vitoriana e o a reação dos britânicos com relação ao que vem do estrangeiro, personificado através do medo arquetipiano da figura do vampiro. Nesse sentido, a realidade do racionalismo britânico entra em choque com o sobrenatural, explicitado através das figuras opostas de Drácula e de Van Helsing, ambos estrangeiros e pertencentes a sociedades estranhas aos costumes britânicos. A atmosfera gótica é o pilar do romance: a maior parte da história se passa na Inglaterra, berço da civilização industrial e para onde o Conde se dirige com o intuito secreto de conquistar o mundo, o que é apenas sublimado ao longo da narrativa. Quando o conhecimento científico encontra seu limite para lidar com os fatos, resta o conhecimento popular. É desse conhecimento que Van Helsing tira os procedimentos necessários para acabar com o vampiro. As dicotomias entre as figuras do bem e do mal são figuradas nos personagens humanos e nos vampiros. O único contato entre os universos é a sensualidade e o erotismo. Compre aqui.
8 – O Conto da Aia (The Handmaid’s Tale) – Margaret Atwood
A história de O conto da aia, da canadense Margaret Atwood, passa-se num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes – tudo fora queimado. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Para merecer esse destino, não é preciso fazer muita coisa – basta, por exemplo, cantar qualquer canção que contenha palavras proibidas pelo regime, como “liberdade”. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América. As aias são controladas e vigiadas dia e noite. Elas não têm permissão para escrever nem ler, só podem ir ao banheiro um determinado número de vezes por dia e não devem permitir que nenhum homem veja qualquer parte do seu corpo exposta, nem mesmo os braços. O ideal é que nem seu rosto seja mostrado. Compre aqui.
9 – Os melhores contos de H. P. Lovecraft – H.P. Lovecraft
Os melhores contos de H.P. Lovecraft reúne, pela primeira vez em português, todos os maiores clássicos do grande mestre da literatura de horror em um volume – incluindo “O chamado de Cthulhu”, “Nas montanhas da loucura”, “A cor que caiu do espaço”, “A sombra de Innsmouth” , “Um sussurro nas trevas”, “A sombra vinda do tempo”, O horror de Dunwich” e “O caso de Charles Dexter Ward”, entre outras obras-primas do gênero. Criador do mais que famoso Cthulhu e de toda uma mitologia, de uma verdadeira cosmologia, de um “universo paralelo” cuja originalidade e poder imaginativo seduzem sucessivas gerações de leitores em todo o mundo, e se expandem irresistivelmente pela cultura contemporânea, a começar da cultura pop, Lovecraft é, também, o inventor de uma “atmosfera lovecraftiana” em que o horror reside na impossibilidade de sua apreensão… Como diz Stephen King, “Fui tragado pelo terror desolado e insidioso de ‘A cor que caiu do espaço’”. Agora, o leitor pode ser “tragado” por todos os seus melhores contos concentrados em suas mãos. Compre aqui.
10 – A volta do parafuso (The Turn of the Screw) – Henry James
A Volta do Parafuso – The Turn of the Screw’, de Henry James enquadra-se bem no gênero novela, em que o autor foi particularmente bem-sucedido, constituindo um paradigma desse formato. Em seu aparecimento – em quatro partes, nos primeiros meses de 1898 – foi considerado um dos maiores triunfos literários do autor, mas foi também tido como seu trabalho mais enigmático e controvertido. Fez enorme sucesso e tornou-se um dos trabalhos mais populares do autor. Mas, ‘A Volta do Parafuso’ provocou polêmica, porque nunca ficou claro se a preceptora, que narra a história de um casal de crianças possuído pelos espíritos de um criado de quarto e uma antecessora de sua função num casarão antigo em Bly, interior da Inglaterra, eram reais ou apenas fruto de uma imaginação obsessiva. Pelo viés da análise freudiana da reprimida sexualidade da era vitoriana, a preceptora, cheia de romantismo exaltado e sem experiência sexual alguma, podia ser vista como narradora altamente ‘suspeita’. A nova edição bilíngue, em sua segunda edição, conta com a apurada tradução do jornalista, escritor e crítico de cinema Chico Lopes, que resgatou a história poderosamente sugestiva e que pode ir sendo descascada, camada por camada, sem que um miolo unívoco seja atingido. Entre as intenções de James e as interpretações que a novela suscitou, há um abismo curiosamente ‘jamesiano’. Compre aqui.
11 – House of Leaves – Mark Z. Danielewski
Anos atrás, quando House of Leaves começou a ser compartilhado, não era nada mais do que uma pilha mal empacotada de papel, partes do que ocasionalmente navegariam na Internet. Ninguém poderia ter previsto o pequeno, mas dedicado following que esta história demandaria. Começando com uma variedade ímpar de jovens marginalizados – músicos, artistas da tatuagem, programadores, strippers, ambientalistas e viciados em adrenalina – o livro finalmente fez o seu caminho para as mãos de gerações mais velhas, que não só se encontravam naquelas páginas estranhamente arranjadas, mas também descobria um caminho de volta para a vida de seus filhos afastados. Agora, pela primeira vez, este romance surpreendente é disponibilizado em forma de livro, termina com as palavras originais coloridas, notas de rodapé verticais e segundo e terceiro apêndices recém-adicionados. Compre aqui.
12 – A assombração na casa da colina (The Haunting of Hill House) – Shirley Jackson
Conta a expedição organizada por um doutor chamado Montague, para comprovar a existência de eventos sobrenaturais em uma casa amaldiçoada, construída por um milionário excêntrico chamado Hugh Crane. Após muita insistência por parte de Montague, a atual dona da casa permite a expedição, desde que o futuro herdeiro (seu sobrinho Luke) faça parte dela. Compre aqui.
13 – O silêncio dos inocentes (The Silence of the Lambs) – Thomas Harris
“Thriller psicológico brilhantemente construído.” Associated Press “A trama de suspense é muito bem estruturada por Harris até o clímax.” The Washington Post Cinco mulheres são brutalmente assassinadas em diferentes localidades dos Estados Unidos. Para chegar até o sanguinário assassino. a jovem agente do FBI. Clarice Starling. entrevista o ardiloso psiquiatra Hannibal Lecter. cuja mente psicopata está perigosamente voltada para o crime. Ao seguir as pistas apontadas pelo Dr. Lecter. Clarice envolve-se em uma teia mortífera surpreendente. O texto de Thomas Harris é arrepiante. Em 1991. a adaptação para o cinema de O silêncio dos inocentes com Anthony Hopkins e Jodie Foster nos papéis principais rendeu ao filme cinco estatuetas do Oscar. Compre aqui.
14 – O bebê de rosemary (Rosemary’s Baby) – Ira Levin
Alugando um apartamento em antigo prédio de Nova Iorque, os recém-casados Rosemary e Guy Woodhouse organizam suas vidas com pequena ajuda dos vizinhos Minnie e Roman Castevet. Guy é ator e luta por um papel de destaque, enquanto Rosemary decora com ar mais alegre o apartamento onde anteriormente foi cometido um crime. Guy consegue um papel graças a um acidente com o ator titular e, logo depois, Rosemary tem um pesadelo no qual é possuída pelo demônio. Passado algum tempo, Rosemary descobre que está grávida e é tratada por Minnie e o médico desta, Dr. Sapirstein com vitaminas especiais. Fatos estranhos levam Rosemary a desconfiar que todas estas pessoas estão envolvidas com magia negra, começando a suspeitar que o marido, um ator que, literalmente, venderia a alma ao diabo para conquistar o sucesso, mantém ligações perigosas com vizinhos praticantes de bruxaria, que desejam possuir o filho dela que vai nascer. Compre aqui.
15 – The Amityville Horror – Jay Anson
The Amityville Horror – A True Story (em Portugal intitulado A Mansão do Diabo) é um livro de ficção de Jay Anson, publicado em setembro de 1977, e que logo se tornou um best seller. O livro também serviu de inspiração para várias adaptações cinematográficas, incluindo o recente The Amityville Horror, remake do filme homônimo de 1979. Este clássico retrata os horrores vividos por uma família que passa a morar em uma antiga mansão, que havia sido palco de brutais assassinatos. Depois de se mudarem para a casa eventos sobrenaturais começam a ocorrer na presença dos residentes, conduzindo à conclusão de que uma força espectral demoníaca residia naquele lugar. Compre aqui.
16 – O processo (The Trial) – Franz Kafka
A história de Josef K. atravessa os anos sem perder nada do seu vigor. Ao contrário, a banalização da violência irracional no século XX acrescentou a ela o fascínio dos romances realistas. Na sua luta para descobrir por que o acusam, por quem é acusado e que lei ampara a acusação, K. defronta permanentemente com a impossibilidade de escolher um caminho que lhe pareça sensato ou lógico, pois o processo de que é vítima segue leis próprias: as leis do arbítrio. Compre aqui.
17 – Livros de sangue (Books of Blood) – Clive Barker
Seus livros são recheados de cenas que contém o terror em sua forma mais nua e crua, sem nenhuma “maquiagem” para torná-las menos indigestas para a mente do leitor, são litros de sangue que escorrem pelas páginas e monstros que conhecem os atalhos mais rápidos para o lugar onde nossos pesadelos são formados. Suas obras se caracterizam em contos com narrativas repletas de pactos diabólicos, visões assombrosas, erotismo, farta quantidade de sangue, cadáveres, sadomasoquismo, escatologia, e sexo também é bastante frequente em suas obras, podendo deixar alguns leitores mais conservadores desconfortáveis. Compre aqui.
18 – Meridiano de Sangue (Blood Meridian) – Cormac McCarthy
Em ‘Meridiano de sangue’ McCarthy reinventa a mitologia do oeste americano criando uma obra sobre uma terra sem lei, em que o absurdo e a alucinação se sobrepõem à realidade. Neste livro o leitor acompanha um rapaz sem nome e sem família, abandonado à própria sorte num mundo brutal em que, para sobreviver, precisa ser tão ou mais violento que seus inimigos. Recrutado por uma companhia de mercenários a serviço de governantes locais, atravessa regiões desérticas entre o México e o Texas com a missão de matar o maior número possível de índios e trazer de volta seus escalpos. Compre aqui.
19 – A Estrada da noite (Heart-Shaped Box) – Joe Hill
Uma lenda do rock pesado, o cinqüentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta. “Vou ‘vender’ o fantasma do meu padrasto pelo lance mais alto…” Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas – o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu –, Jude não tem medo de encarar mais um. Mas tudo muda quando o paletó finalmente é entregue na sua casa, numa caixa preta em forma de coração. Compre aqui.
20 – Carrion Comfort – Dan Simmons
O romance retrata uma pequena fração da humanidade que tem imensos poderes psíquicos, que se referem como “a habilidade.” Esses poderes podem ser usados para controlar completamente as pessoas em um raio de distância, de cometer qualquer ação física, incluindo assassinato. Esta habilidade tem sido utilizada ao longo da história a ter uma influência direta ou indireta, através do carisma percebido de líderes mundiais ou as ações dos indivíduos mais secretos, sobre tudo, desde assassinatos sem sentido individuais para o Holocausto. Através de múltiplas linhas do tempo, o romance em sua maioria segue dois grupos de pessoas amorais em 1980; alguns com aspirações de dominação mundial, como o seu confronto envolvendo um grupo de investigadores. Esses pesquisadores não-psíquicos seguem uma série de assassinatos bizarros à conclusão de que uma quadrilha de médiuns poderosos devem ser interrompidos. Compre aqui.
21 – Contos de imaginação e mistério – Edgar Allan Poe
Não é exatamente este que está na lista, mas é uma versão mais bonita e atualizada lançada aqui. Em 1919 a editora londrina George G. Harrap & Co. lançou uma antologia de contos de Edgar Allan Poe, que àquela altura já era reconhecido como o pai das histórias de suspense e mistério. A edição, porém, não se limitava a reproduzir as narrativas: luxuosa, ela foi ilustrada pelo irlandês Harry Clarke (1889-1931). É exatamente essa edição que o selo Tordesilhas lança no Brasil, mas com um precioso acréscimo: posfácio de Charles Baudelaire (1821-1867), primeiro tradutor de Poe para o francês e a reconhecer a genialidade do escritor norte-americano.Além das ilustrações de Clarke e do posfácio de Baudelaire, o volume traz ainda rigorosa referência das edições onde os contos foram publicados pela primeira vez. Compre aqui.
22 – Dawn – Octavia Butler
Em um mundo devastado pela guerra nuclear com a humanidade à beira da extinção, alienígenas finalmente fazer contato. Eles resgatam aqueles seres humanos que podem, mantendo a maioria dos sobreviventes em animação suspensa e começam o lento processo de reabilitação do planeta. Quando Lilith Iyapo está “desperta”, ela acha que ela foi escolhida para reviver seus companheiros seres humanos em pequenos grupos, primeiramente preparando-os para atender a absolutamente aterrorizante Oankali, em seguida, treiná-los para sobreviver no deserto que o planeta se tornou. Mas o Oankali não pode ajudar a humanidade sem alterá-los para sempre. Compre aqui.
23 – Precisamos Falar Sobre o Kevin (We Need to Talk About Kevin) – Lionel Shriver
Lionel Shriver realiza uma espécie de genealogia do assassínio ao criar na ficção uma chacina similar a tantas provocadas por jovens em escolas americanas. Aos 15 anos, o personagem Kevin mata 11 pessoas, entre colegas no colégio e familiares. Enquanto ele cumpre pena, a mãe Eva amarga a monstruosidade do filho. Entre culpa e solidão, ela apenas sobrevive. A vida normal se esvai no escândalo, no pagamento dos advogados, nos olhares sociais tortos.
Transposto o primeiro estágio da perplexidade, um ano e oito meses depois, ela dá início a uma correspondência com o marido, único interlocutor capaz de entender a tragédia, apesar de ausente. Cada carta é uma ode e uma desconstrução do amor. Não sobra uma só emoção inaudita no relato da mulher de ascendência armênia, até então uma bem-sucedida autora de guias de viagem. Compre aqui.
24 – The Girl Next Door – Jack Ketchum
A história se passa em 1950 num Estados Unidos suburbano, e é contada em forma de flashback pelo narrador, David.
Depois de dar ao leitor uma rápida visão de seus amigos da vizinhança e da infância, David introduz Ruth, uma mãe solteira com três filhos (Willie, Donny, e Ralphie) e um alcoólatra, entre outras coisas. Ruth ao longo do tempo, ganhou a confiança das crianças do bairro, permitindo-lhes vir livremente em sua casa, jogar tanto quanto quiserem, e até mesmo beber uma cerveja ocasionalmente com ela.
Avançando para as sobrinhas de Ruth. Meg, uma menina adolescente por quem David desenvolve sentimentos e Susan, uma jovem que ficou gravemente ferida em um acidente de carro, vem viver com sua tia após a morte de seus pais. Tudo parece bem à primeira vista.
No entanto, o estado mental de Ruth vem se deteriorando ao longo do tempo, e o fardo de ter mais dois filhos para cuidar parece acelerar sua descida à loucura.
Ruth começa a abusar verbalmente de Meg, chamando-a de vagabunda. Depois de um incidente em que Meg bate em Ralphie quando ele toca seu peito, Ruth bate em Susan por “ser conivente” com Meg. Quando Meg tenta dizer a um policial sobre o abuso, Ruth tranca-a em seu abrigo antibombas e permite seus meninos tirem suas roupas, em seguida, a deixa lá, amarrada e amordaçada durante toda a noite. Ela faz Ruth passar fome e ainda permite que as outras crianças a queimem, espanque e até mesmo urinem em seu rosto ao longo de meses, fazendo-lhes sentir que pelo fato deles terem a permissão de um adulto, não serão punidos. Compre aqui.
25 – The Painted Bird – Jerzy Kosinski
Muitos escritores têm retratado crueldade do povo ao infligir dano uns aos outros em nome de guerra, ideologia ou uma variedade de ódio, mas poucos livros vão superar a primeira novela de Kosinski, The Painted Bird, simplesmente por ser assustador em sua selvageria. A história segue um jovem garoto abandonado que vagueia sozinho pelos pântanos congelados e cidades quebradas do Leste Europeu durante e após a II Guerra Mundial, tentando sobreviver. Suas experiências e ações ocorrem no e além dos limites do que pode ser chamado de humanidade. A história foi originalmente introduzido pelo Kosiński a Houghton Mifflin como autobiográfico. Foi só após a sua publicação que ele calmamente absteve-se de fazer tais afirmações. Assumido pelos revisores de ser um livro de memórias de um sobrevivente judeu e testemunha do Holocausto, dizendo a suposta verdadeira história de sua busca inútil por sua família deportada, o livro recebeu críticas entusiasmadas. No entanto, dentro de duas décadas descobriu-se que a história não era fictícia apenas, mas também plagiada de livros populares escritos em língua polaca, desconhecido para os leitores ingleses. Em uma série de artigos em jornais e livros que se seguiram, foi revelado que Kosiński envolveu-se em mistificação intencional, a fim de corroborar a alegação de estar separado de sua família, e que, portanto, não compartilharam qualquer das experiências do menino. Compre aqui.
26 – The Wasp Factory – Iain Banks
“Eu estava fazendo as rondas dos Postes do Sacrifício, o dia em que ouvimos que meu irmão tinha escapado eu já sabia que algo ia acontecer; a fábrica me disse.
Nessas linhas começam um dos mais infames romances contemporâneos escoceses. O narrador, Frank Cauldhame, é um adolescente esquisito que vive em uma pequena ilha ligada a ao continente escocês por uma ponte. Ele mantém um terrível Poste do Sacrifício para servir como seu sistema de alerta prévio e de dissuasão contra qualquer um que possa invadir o seu território.
Poucos romancistas já estouraram na cena literária com tanta controvérsia como Iain Banks em 1984. O Wasp Factory foi insultado por muitos críticos por causa de sua violência e sadismo, mas aplaudido por outros como uma nova voz escocesa – isto é, uma partida da tradição literária inglesa. A controvérsia é um pouco intrigante em retrospecto, porque há pouco a opor-se neste romance, se você estiver familiarizado com o gênero de horror.
O Wasp Factory distingue-se por um estilo autenticamente sentido e habilmente escrito em primeira pessoa, delicioso humor negro, um sentido do surreal, e um sério exame da psique de um psicopata infantil. A maioria dos leitores vai achar que ele simpatiza e até mesmo gosta de Frank, apesar de suas três assassinatos (cada um dos quais é hilário à lá Edward Gorey). É um clássico de horror contemporâneo. –Fiona Webster. Compre aqui.
27 – The Cipher – Kathe Koja
Nicholas, um aspirante a poeta e Nakota, sua amante feroz, descobrem um buraco estranho no chão da sala de armazenamento no fim do corredor. – “Preto. Puro preto com uma sensação de pulsação, especialmente quando você olha para ele muito de perto, a sensação de algo que não vive, mas está vivo.” Ela começa com a curiosidade, uma piada – o buraco da diversão pelo corredor. Mas, em seguida as experiências começam. “Não seria louco ir até lá?” diz Nakota. Nicholas diz: “Nós não somos.” Mas eles não estão no controle, não desde o primeiro momento, os experimentos levam à obsessão, violência e uma transformação final para todo mundo que fica muito perto do buraco da diversão.
The Cipher foi o vencedor do Prêmio de Bram Stoker 1991, e foi recentemente nomeado um dos Top 10 Debut Science Fiction Novels That Took the World By Storm de “io9.com”.
“Um passeio de montanha russa etérea do início ao fim.” – O Detroit Free Press
“Combina linguagem intensamente poética e grotescas de luxo.” – BoingBoing
“Kathe Koja é um poeta … Ele meio que prefere ler em bares decadentes em vez de universidades, mas um poeta.” – The New York Review of Science Fiction. Compre aqui.
28 – O Senhor das moscas (Lord of the Flies) – William Golding
Publicado originalmente em 1954, ‘Senhor das Moscas’ é um dos romances essenciais da literatura mundial. Adaptado duas vezes para o cinema, traduzido para 35 idiomas, o clássico de William Golding – que já foi visto como uma alegoria, uma parábola, um tratado político e mesmo uma visão do apocalipse – vendeu, só em língua inglesa, mais de 25 milhões de exemplares. Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião cai numa ilha deserta, e seus únicos sobreviventes são um grupo de meninos em idade escolar. Eles descobrem os encantos desse refúgio tropical e, liderados por Ralph, procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos – e por seus próprios desígnios – esses garotos aparentemente inocentes transformam a ilha numa visceral disputa pelo poder, e sua selvageria rasga a fina superfície da civilidade, que mantinham como uma lembrança remota da vida em sociedade. Ao narrar a história de meninos perdidos numa ilha paradisíaca, aos poucos se deixando levar pela barbárie, Golding constrói uma história eletrizante, ao mesmo tempo uma reflexão sobre a natureza do mal e a tênue linha entre o poder e a violência desmedida. A nova tradução para o português mostra como Senhor das Moscas mantém o mesmo impacto desde o seu lançamento – um clássico moderno; um livro que retrata de maneira inigualável as áreas de sombra e escuridão da essência do ser humano. Compre aqui.
29 – The Ruins – Scott Smith
Preso na selva mexicana, um grupo de amigos tropeça em cima de um horror rastejante diferente de qualquer coisa que jamais poderiam imaginar. Dois jovens casais estão em um preguiçoso dia de férias no sol “encharcado” mexicano, noites de bebedeira, fazendo amizade com colegas turistas. Quando o irmão de um desses amigos desaparece, eles decidem se aventurar na selva para procurá-lo. O que começou como um divertido dia de viagem lentamente se torna em uma espiral de pesadelo quando eles encontram um local de ruínas antigas… e a presença aterradora que se esconde lá. Compre aqui.
30 – Ghost Stories of an Antiquary – M.R. James
Histórias de fantasma de um antiquário é o título da primeira coleção MR James ‘de histórias de fantasmas, publicado em 1904 (alguns já haviam aparecido em revistas). Algumas edições posteriores deste título contêm tanto a coleção original e seu sucessor, Mais Ghost Stories (1911), combinadas em um único volume. Montague Rhodes James (1862-1936) era um estudioso paleógrafo e medievalista Reitor da Kings College, Cambridge. Ele escreveu muitas de suas histórias de fantasmas para ser lido em voz alta na longa tradição dos assustadores Christmas Eve tales. Suas histórias costumam usar ambientes rurais, com um tranquilo, protagonista acadêmico se envolvendo nas atividades de forças sobrenaturais. Os detalhes do horror quase nunca são explícitas, as histórias que contam com um fundo bucólico suave para enfatizar o horror das intrusões de outro mundo. Compre aqui.
31 – Naomi’s Room – Jonathan Aycliffe
Naomi’s Room é um romance de horror 1991 pelo autor Inglês Jonathan Aycliffe, descrito pelo Evening Chronicle Newcastle como sendo “entre as melhores histórias de fantasmas em inglês”. Acadêmico da Pembroke College, Charles Hillenbrand olha para trás em sua vida e seu casamento com Laura, que desistiu de seu trabalho no Museu Fitzwilliam no nascimento de sua filha Naomi. Na véspera de Natal 1970, Charles levou sua filha de quatro anos em uma viagem de compras a partir de Cambridge para Londres, de trem. Enquanto em Hamleys, Naomi desaparece, e dias depois seu corpo mutilado é descoberto em Spitalfields. Mas Naomi não descansa em paz. Charles e Laura encontram-se assombrados por sua presença assim como outros assassinatos que seguem. O primeiro policial conduzindo a investigação é encontrado com a garganta cortada na cripta de uma igreja perto de Brick Lane, em seguida, um fotógrafo de imprensa que tinha mostrado a Charles imagens perturbadoras nas fotos que havia tirado é assassinado, partes de seu corpo foram encontrados espalhados ao longo do beco em Spitalfields… Compre aqui.
32 – The Ritual – Adam Nevill
Quando quatro antigos amigos universitários partem para o deserto escandinavo do Círculo Ártico Polar, eles pretendem escapar brevemente dos problemas de suas vidas e se reconectar com o outro. Mas quando Lucas, o único homem ainda solteiro a viver uma existência precária, descobre que ele tem pouco em comum com seus amigos endinheirados, as tensões aumentam. Com experiência limitada entre eles, um atalho destinado a facilitar a sua caminhada se transforma em um cenário de pesadelo que poderia lhes custar a vida. Perdido, com fome, e cercado por florestas intocadas por milênios, Luke descobre que as coisas não poderiam ficar piores. Mas então eles tropeçam em uma habitação antiga. Artefatos antigos decoram as paredes e há ossos espalhados sobre os pisos secos. O resíduo de ritos antigos e sacrifício pagão por algo que ainda existe na floresta. Algo responsável pela presença bestial que segue seus passos. Como os quatro amigos cambaleiam na direção da salvação, eles aprendem que a morte não vem fácil entre essas árvores antigas… Compre aqui.
33 – Johnny vai à guerra (Johnny Got His Gun) – Dalton Trumbo
Dalton Trumbo escreveu este clássico em 1938, um ano antes da ocupação nazista da Polônia. A história de um jovem que vai à guerra e se depara com a realidade degradante dos campos de batalha durante a Primeira Guerra Mundial, surge como uma profecia, diante do que estaria por vir, ainda pior, nos seis anos de um novo grande conflito. No ínterim das duas grandes guerras, o mundo mudou. Novos partidos chegaram ao poder, ódios se acirraram, fanatismos e tiranias repartiram as nações que ainda viviam as conseqüências da Primeira Guerra. E Johnny, era uma testemunha perturbadora dos horrores possíveis, da destruição de famílias e de sonhos, de um mundo sem solução.
Anos depois, ´Johnny vai à guerra´ ainda influenciava multidões. O eco pacifista foi ouvido durante a Guerra do Vietnã, período em que foi bestseller nos Estados Unidos. O livro originou o filme de mesmo nome, dirigido pelo próprio Trumbo e serviu de inspiração para roqueiros como Jimi Hendrix – que compôs a canção Hey Joe – e para os integrantes das bandas Metallica e Plebe Rude. Compre aqui.
34 – Incarnate – Ramsey Campbell
Quando um experimento de sonho profético começa a dar errado, ele é imediatamente interrompido. Muitos anos mais tarde alucinações invadem as vidas dos participantes originais e um por um eles sucumbem a uma força diabólica que ameaça mais que suas vidas. Desde que ele ganhou destaque em meados dos anos 1960, os críticos têm citado Campbell como um dos principais escritores em seu campo: TED Klein escreveu que “Campbell reina supremo no campo hoje”, e Robert Hadji o descreveu como “talvez o melhor expoente vivo da tradição ficção sobrenatural britânico”, enquanto ST Joshi afirmou, “as futuras gerações vão considerá-lo o escritor líder de terror de nossa geração, comparado a Lovecraft ou Blackwood.” Compre aqui.
35 – A mulher de preto (The Woman in Black) – Susan Hill
Arthur Kipps, um jovem advogado, e chamado para acompanhar o funeral da Sra. Alice Drablow, a única moradora da Casa do Brejo da Enguia, localizada em uma região remota da Inglaterra. Enquanto trabalha na isolada propriedade, Kipps descobre trágicos segredos ocultados por suas janelas fechadas.
Ao vislumbrar uma jovem e sofrida mulher vestida de preto, uma arrepiante sensação de desconforto começa a tomar conta dele, um sentimento que cresce com a relutância dos moradores locais em falar sobre a estranha figura – e seu terrível propósito. Compre aqui.
36 – The Great God Pan – Arthur Machen
“The Great God Pan” é uma novela escrita por Arthur Machen. Uma versão da história foi publicada na revista The Whirlwind em 1890, Machen revisou e estendeu-a para sua publicação do livro (em conjunto com outra história, “The Inmost Light”) em 1894. A publicação foi amplamente denunciada pela imprensa como degenerada e horrível por causa de seu estilo decadente e conteúdo sexual, embora, desde então, ganhou uma reputação como um clássico do horror. A história de Machen foi apenas um dos muitos na época com foco em Pan como um símbolo útil para o poder da natureza e paganismo. O título foi possivelmente inspirado pelo poema “Um instrumento musical”, publicado em 1862 por Elizabeth Barrett Browning, em que a primeira linha de cada estrofe termina “… o grande deus Pan.”
O objetivo final de Dr. Raymond é conceber uma forma de abrir a mente do homem para que ele possa experimentar tudo o que o mundo tem para oferecer. Ele chama isso de “vendo o grande deus Pan.” Depois de muito estudo da mente humana ele planeja um experimento que envolve a cirurgia de um cérebro menor. Ele realiza esse experimento em uma jovem mulher chamada Mary, mas quando ela acorda, ela está apavorada e mentalmente deficiente. Anos mais tarde, a bela mas de aparência sinistra Helen Vaughan é relatada por ter causado uma série de acontecimentos misteriosos em uma pequena cidade sem nome. Compre aqui.
37 – Scary Stories to Tell in the Dark – Alvin Schwartz
Schwartz pegou muito do folclore e lendas urbanas como tema de suas histórias, pesquisando muito e gastando mais de um ano na escrita de cada livro. [1] O primeiro volume foi publicado em 1981, e os livros foram posteriormente colecionados em um box definitivo de único volume. Há também uma versão audiobook de cada livro, lido por George S. Irving. Os audiolivros são apresentados em formato integral com exceção de um punhado de histórias desaparecidas do primeiro livro.
Scary Stories to Tell in the Dark é uma série de três livros infantis escritos por Alvin Schwartz e ilustrado por Stephen Gammell. Scary Stories to Tell in the Dark (1981), More Scary Stories to Tell in the Dark (1984), e Scary Stories 3: More Tales to Chill Your Bones (1991). Compre aqui.
38 – The October Country – Ray Bradbury
Bem-vindo a uma terra Ray Bradbury chama de “Undiscovered Country” de sua imaginação – esse vasto território de ideias, noções e opiniões onde as histórias que você agora segura nasceram. As noites são mais longas neste país. As horas frias da escuridão movem-se como névoas do outono cada vez mais fundo em direção ao inverno. Mas a luz do luar revela grande mágica aqui – e uma vista de tirar o fôlego.
O October Coutry são muitos lugares: a pitoresca vila mexicana onde a morte é uma atração turística; uma cidade sob a cidade onde amantes afogados são reunidos em silêncio; no meio de um carnaval onde pequenos desejos masculinos podem ser satisfeitos noite após noite. Os habitantes do October Country vivem, sonham, trabalham, morrem – e às vezes vivem de novo – descobrem, muitas vezes demasiadamente tarde, o preço elevado da cidadania. Aqui um frasco de vidro pode armazenar lembranças e pesadelos; filhos recém-nascidos de uma mulher podem tramar um assassinato; o esqueleto de um homem pode guerrear contra ele mesmo. Cada uma destas histórias é uma maravilha, imaginada por um contador de história escrevendo de um lugar sombrio. Mas há uma beleza surpreendente nessas sombras, nascido de uma prosa que encanta e cativa. The October Country do Ray Bradbury é uma terra de metáforas que pode relaxar como um vento depois da meia noite… Compre aqui.
39 – White Is for Witching – Helen Oyeyemi
No alto da falésia perto de Dover, a família Silver está se recuperando da perda de Lily, mãe dos gêmeos Eliot e Miranda, e amada esposa de Luc. Miranda sente falta dela, com particular intensidade. Sua intricada e caprichosa casa pertencia aos antepassados de sua mãe, e Miranda, recém sintonizada com espíritos, parece que eles nunca deixaram. Forçando maçãs para crescer no inverno, revelando e escondendo andares secretos, a casa é ferozmente possessiva da jovem Miranda. Unindo vozes com seu irmão e seu melhor amigo Ore, ela conta sua história: assombrosa em todos os sentidos e um tributo arrepiante para o poder da magia, mito e memória. Miri eu a conjuro. . .
‘Soberbamente atmosférica. Os tons escuros de Poe em seu assombro tem a elasticidade surreais das “paisagens mentais” de Haruki Murakami – Independent
“O tipo de prosa que se arrasta para fora da página, rasteja até a coluna vertebral e se enterra profundamente na mente paralisada do leitor ‘Daily Mail
“Helen Oyeyemi era um prodígio literário. Agora, ela está pronta para fazer a transição do prodígio ao autor estabelecido. Notável ‘Daily Telegraph. Compre aqui.
40 – Let me In – John Ajvide Lindqvist
Exibido pela primeira vez no Brasil na 33a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2009, o filme sueco Deixa ela entrar é um fenômeno cult. Conquistou prêmios em mais de quarenta festivais pelo mundo e foi refilmado por Hollywood (Deixe-me entrar é a versão americana, de 2010). Concebida por John Ajvide Lindqvist, a história que deu origem ao filme foi publicada em 2004 na Suécia, onde se tornou best-seller instantâneo, lançada em mais de 30 países, e agora é publicada no Brasil pela Globo Livros.
Trata-se de uma das mais perturbadoras ficções de terror dos últimos tempos. Grande parte de seu impacto se deve à originalidade com que Lindqvist aborda a seara do vampirismo. Vários elementos dessa literatura estão presentes – a começar pelo título, que faz referência à crendice de que vampiros só podem entrar em lugares para os quais são convidados –, porém ambientados no mais cru realismo.
No enredo, Oskar, um garoto de doze anos, vive com a mãe no subúrbio de Estocolmo, na década de 1980. Solitário e alvo de bullying na escola, passa o tempo lendo e colecionando notícias sobre serial killers e planejando se vingar de seus perseguidores. No entanto sua rotina é alterada quando uma garota de doze anos, Eli, se muda para o apartamento ao lado. Uma profunda identificação aproxima o menino a Eli, ao mesmo tempo em que a vizinhança passa a ser assolada por uma onda de mortes misteriosas.
Muito mais que sustos, o livro de Lindqvist desperta os horrores de quem tem de passar da infância para a maturidade em circunstâncias adversas e em um cenário opressivo. Com habilidade, o autor recorre a um registro naturalista, temperado de referências à cultura pop, para desenvolver uma história em que os medos são despertados tanto por elementos sobrenaturais quanto pela realidade concreta. Compre aqui.
41 – I Have No Mouth and I Must Scream – Harlan Ellison
Publicado pela primeira vez em 1967 e re-impresso em 1983, I Have No Mouth and I Must Scream contém sete histórias com direitos autorais que vão desde 1958 até 1967. Esta edição contém a introdução original por Theodore Sturgeon e o prefácio original por Harlan Ellison, juntamente com um breve comentário atualização por Ellison que foi adicionado na edição de 1983. Entre as histórias mais famosas de Ellison, duas consistentemente observadas como entre as suas melhores, sempre são a história do título e a que conclui o volume, ‘Pretty Maggie Moneyeyes’. Já que o próprio Ellison resiste fortemente a categorização de seu trabalho, não vamos chamá-los de ficção científica, ou SF, ou ficção especulativa ou horror ou qualquer outra coisa, exceto leitores experientes se convencem qual seu gênero. Eles só poderia ter sido escrito por Harlan Ellison e eles são incomparavelmente originais. Compre aqui.
42 – The Collector – John Fowles
“O Colecionador” é o primeiro livro de John Fowles, escrito em 1963. O romance narra a história de Frederick Clegg, um funcionário público que coleciona borboletas e, subitamente, se torna dono de uma fortuna. Ele então passa a ter uma ambição: seqüestrar a bela Miranda, seu amor platônico. A trama se desenvolve com a disformidade da personalidade de Clegg, que tem a seu favor apenas a superioridade de força, contra a vitalidade e inteligência de Miranda que, contando com sua superioridade de caráter, confunde e ofusca o medíocre sequestrador. Compre aqui.
43 – The Store – Bentley Little
Bentley Little é um artesão superior dos contos de terror longos. Ele tem a capacidade, mais incomum do que se poderia pensar, de imaginar 300 a 400 páginas de incidentes horríveis que se somam a um clima de longa duração poderosamente inquietante. Em The Store, Little examina a influência constante da expansão, em todos nós, de cadeias de lojas. Ouça o que um personagem diz: “Muitos desses malucos… estão tão preocupados com o governo federal, e eu nunca vi uma agência governamental que trabalhou vale algo. Estes caras estão com tanto medo do Big Brother e do totalitarismo assustador… mas o nosso governo sempre me pareceu estar cheio de trapalhões ineptos, não brilhantes planejadores organizados. Inferno, eles nem mesmo poderiam retirar um roubo de terceira categoria. São as corporações que têm que se preocupar, eu acho. Eles são aqueles com o dinheiro. Eles são os únicos que podem se dar ao luxo de contratar os melhores e mais brilhantes, com competência para realizar os seus planos. ”
The Store arquiteta paranóia, iniciando com descrições simples sobre a paisagem pitoresca e da cidade ocidental enganosamente banal que é Juniper, Arizona. Em seguida, A Loja chega. A Loja arrasa uma linda colina para construir seu enorme estacionamento. A Loja oferece empregos bem remunerados e uma impressionante variedade de bens de consumo. O padrão de alegria e preocupação nos cidadãos, como a loja espalha seus tentáculos em preocupações locais, é crível – de uma forma preocupante. A loja parece como qualquer outra das cadeias familiares que se reproduzem como coelhos, invadem as comunidades, acabam com as pequenas empresas, e viram localidades únicas em uma América genérica que olha apenas o mesmo do Alasca à Flórida.
Mas o que exatamente se passa, quando Samantha e Shannon se encontram com seu chefe no porão da loja? E quem são os gerentes da noite? Compre aqui.
44 – Penpal – Dathan Auerbach
Penpal começou como uma série de histórias curtas e interligadas postadas em um fórum on-line de horror. Pouco tempo depois, ele foi adaptado em ilustrações, gravações de áudio e curtas-metragens; e isso foi antes de ter sido revisto e ampliada em uma novela!
Quanto você lembra sobre sua infância?
Em Penpal, um homem investiga as ocorrências bizarras aparentemente não relacionadas, trágicas e horríveis de sua infância em uma tentativa de finalmente compreendê-las. Começando com apenas fragmentos de seus primeiros anos, você vai seguir o narrador como ele descobre que esses eventos estranhos e horríveis são realmente parte de uma única história aterrorizante que moldou a totalidade de sua vida e as vidas daqueles ao seu redor. Se você já ficou na mata apenas um pouco depois de escurecer, se você já teve a sensação de que alguém ou alguma coisa estava tentando machucar você, se você se lembra o primeiro amigo que você já fez e quão forte que o vínculo foi, então, Penpal é uma história que você não vai esquecer tão cedo, independente de quanto você pode tentar. Compre aqui.
45 – Swan Song – Robert R. McCammon
Swan Song é rica em personagens como um ex-lutador chamado Frankenstein Negro, uma bolsa de mulher de Nova York, que sente o poder correndo de um estranho anel de vidro, um garoto que rasga seu caminho para fora de um Complexo de Sobrevivência destruído. Eles juntam seus seguidores e viajam juntos, todos empenhados em salvar uma menina loira chamada Swan do Homem de Muitas Faces. Swan Song é muitas vezes comparado ao The Stand de Stephen King, e em sua maior parte, os leitores que gostam de um dos dois romances, irá desfrutar o outro. Como The Stand, é um romance de fim-de-mundo, com alcance épico, drama apocalíptico, e um elenco de personagens vividamente realizados. Mas o tom é um pouco diferente: O bom é mais doce, o mal é mais sádico, e o ambiente é mais duro, porque é o mundo depois de um holocausto nuclear. Swan Song ganhou em 1988 um Bram Stoker Award de Melhor Novela. É um livro de horror colossal, transbordando de histórias e violência e imaginário fantástico – Deus e o diabo, a totalidade das Obras. Compre aqui.
46 – A Sangue Frio (In Cold Blood) – Truman Capote
O americano Truman Capote foi um escritor versátil: produziu textos de qualidade em vários gêneros (contos, peças, reportagens, adaptações para TV e roteiros para filmes). Mas sua grande obra foi o romance-reportagem A sangue frio, que conta a história da morte de toda a família Clutter, em Holcomb, Kansas, e dos autores da chacina. Capote decidiu escrever sobre o assunto ao ler no jornal a notícia do assassinato da família, em 1959. Quase seis anos depois, em 1965, a história foi publicada em quatro partes na revista The New Yorker. Além de narrar o extermínio do fazendeiro Herbert Clutter, de sua esposa Bonnie e dos filhos Nancy e Kenyon – uma típica família americana dos anos 50, pacata e integrada à comunidade -, o livro reconstitui a trajetória dos assassinos. Perry Smith e Dick Hikcock planejaram o crime acreditando que se apropriariam de uma fortuna, mas não encontraram praticamente nada. Perry era um sonhador. Teve criação conturbada e violenta, e achava que a vida lhe tinha dado golpes injustos. Dick, considerado o cérebro da dupla, queria apenas arrebatar o dinheiro e desaparecer. Presos e condenados, ambos morreram na forca em 1965. Publicado no mesmo ano da execução dos assassinos, A sangue frio rapidamente se tornou um sucesso de crítica e vendas, rendendo alguns milhões de dólares ao autor. A intensa relação que Capote estabeleceu com suas fontes foi determinante para o êxito da obra. Além de passar mais de um ano na região de Holcomb, investigando e conversando com moradores, ele se aproximou dos criminosos e conquistou sua confiança. Traçou um perfil humano e eloqüente dos dois “meninos”, como costumava chamá-los. A sangue frio é um marco na história do jornalismo e da literatura dos Estados Unidos. Reflexão sutil sobre as ambiguidades do sistema judicial do país, o texto desvenda o lado obscuro do sonho americano. Compre aqui.
47 – The Wolfen – Whitley Strieber
As mortes violentas num terreno baldio de Hugo DiFalco e Dennis Houlihan, dois policiais da NYPD Auto Squad, desencadeia uma investigação conduzida por detetives Becky Neff e George Wilson. As evidências mostram nada conclusivo, exceto que as vítimas foram rapidamente e brutalmente atacadas por algum tipo de animal, tendo em conta as marcas de ossos dos corpos roídos e marcas da pata esquerda na lama perto do ataque. Apesar do fato de que os dois policiais assassinados eram saudáveis, eles pareciam ser incapazes de se defender ou disparar suas armas de fogo de serviço. Além disso, no momento da morte seus organismos mostraram sinais de evisceração e de serem consumidos. Uma das peças intrigantes de evidência é que a mão de um dos policiais, ainda segurando a arma, foi separada de seu braço, não tendo tido a chance de disparar a arma.Para desânimo dos detetives, o Chefe de Polícia, na falta de uma explicação plausível para o ataque, escreveu no relatório oficial afirmando que os policiais foram atacados por uma matilha de cães vadios depois de ficarem intoxicados com monóxido de carbono, a fim de evitar o aumento da preocupação do público, à luz das próximas eleições. Os detetives fazem uma visita ao médico-legista, Dr. Evans, que os informa que não havia marcas de faca, que as vítimas foram comidas, e que pele canina não identificada, mordidas e marcas de garras foram encontrados nos corpos. Compre aqui.
48 – The Hot Zone – Richard Preston
A história dramática e arrepiante de um surto do vírus Ebola em um laboratório do subúrbio de Washington, DC, com descrições de epidemias históricas assustadoras de vírus raros e letais. Mais arrepiante do que qualquer coisa que Hollywood poderia pensar, porque é tudo verdade.
O mais popular relato do marco da primeira aparição do vírus Ebola. Um vírus altamente infeccioso e mortal da floresta tropical Africana Central de repente aparece nos subúrbios de Washington, DC. Não há nenhuma cura. Em poucos dias, 90 por cento das vítimas estão mortos. Uma equipe secreta militar da SWAT e cientistas estão mobilizados para parar o surto deste exótico vírus “quente”. The Hot Zone (A Zona Quente) conta essa história dramática, dando um arrepiante relato do aparecimento do vírus raro e letal e suas “colisão” na raça humana. Chocante, assustador, e impossível de ignorar, The Hot Zone prova que a verdade é muito mais assustadora do que a ficção. Compre aqui.
49 – The Killer Inside Me – Jim Thompson
A história é contada através dos olhos de seu protagonista, Lou Ford, um vice xerife de 29 anos de uma pequena cidade do Texas. Ford parece ser um policial regular de uma pequena cidade, levando uma existência digna; debaixo dessa fachada, no entanto, ele é um sociopata astuto, depravado com gostos sexuais sádicos. Principal via de escoamento de Ford para seus impulsos escuros é o hábito, relativamente benigno de deliberadamente irritar as pessoas com clichês e chavões.
Apesar de ter uma namorada firme, Ford cai em uma relação sadomasoquista com uma prostituta chamada Joyce Lakeland. Ford descreve seu caso como despertar “da doença” que tem atormentado ele desde a adolescência, quando ele abusou sexualmente de uma menina, um crime pelo qual seu irmão mais velho, Mike, assumiu a culpa para livrar Lou da prisão. Depois de passar uma pena de prisão, Mike morreu em um canteiro de obras. Lou culpou um magnata da construção civil pela morte de Mike, suspeitando que ele foi assassinado. Compre aqui.
50 – 1984 – George Orwell
Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O’Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que “só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro”. Algumas das ideias centrais do livro dão muito o que pensar até hoje, como a contraditória Nova fala imposta pelo Partido para renomear as coisas, as instituições e o próprio mundo, manipulando ao infinito a realidade. Afinal, quem não conhece hoje em dia “ministérios da defesa” dedicados a promover ataques bélicos a outros países, da mesma forma que, no livro de Orwell, o “Ministério do Amor” é o local onde Winston será submetido às mais bárbaras torturas nas mãos de seu suposto amigo O’Brien. Muitos leram 1984 como uma crítica devastadora aos belicosos totalitarismos nazifascistas da Europa, de cujos terríveis crimes o mundo ainda tentava se recuperar quando o livro veio a lume. Nos Estados Unidos, foi visto como uma fantasia de horror quase cômico voltada contra o comunismo da hoje extinta União Soviética, então sob o comando de Stálin e seu Partido único e inquestionável. No entanto, superando todas as conjunturas históricas – e até mesmo a data futurista do título -, a obra magistral de George Orwell ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre os excessos delirantes, mas perfeitamente possíveis, de qualquer forma de poder incontestado, seja onde for. Compre aqui.